Ficha Katrina Hëikkinen
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Ficha Katrina Hëikkinen
Nome: Katrina (Ka-TRI-na)
Sobrenome: Hëikkinen (RÁI-ki-nen)
Idade: 12 anos
Psicologia: Calma e simpática. Gentil da mesma forma que outra pessoa for com ela. Está sempre à disposição da rainha Emily, que atua no papel de "mãe postiça" para Katrina. Procura sempre enxergar o lado positivo das coisas. Não suporta gente insolente, mas tende a ser um tanto fria na presença de seus inimigos.
Elemento: Água
Ocupação: Uma das guerreiras de maior confiança da rainha, seu braço direito. Mensageira de Emily, relata tudo à ela. Ajuda em táticas de guerra, observa o treinamento de soldados - muitas vezes participando também -, parte em missões secretas.
Cidade: Vallorian Reins
Aparência: Mede um metro e quarenta e sete, tem as pernas finas e pequenas, o que a deixa ágil e lhe adiciona vários pontos de esquiva. Seus cabelos são castanhos-arruivados, e as roupas são sempre mantos alternados entre azul escuro e azul claro. Seus traços são bem desenhados e as maçãs do rosto são bem sombreadas, formando as feições da máscara inocente de uma garotinha acima de tudo, meiga.
Biografia: Foi num pequeno vale entre duas grandes montanhas, que a pequenina nasceu. Katrina foi o nome herdado de sua avó, mãe de sua mãe, e que morreu para garantir segurança à pequena ainda na forma de um embriãozinho.
Logo ao nascer, lhe foi concebido a arte Hidrocinética, ou seja, a manipulação da água e seus derivados. Seu pai, Rohan, foi um fiel guerreiro da nação da água, apesar de, na época do nascimento da filha, estar morando no vale entre as Montanhas Beor - que hoje não existem mais. Sua mãe, porém, foi uma exímia curandeira, perita nas artes de cura - arte que envolve os dons aquáticos -, e de total conhecimento na Língua Antiga de seu reino.
Na época, como a nação da água estava tendo problemas contra ataques bárbaros, e muitos migraram para o tal vale a fim de salvar suas vidas e de seus filhos. Poucos dias depois de o nascimento de Katrina, então, Rohan e todos os outros homens do vale foram convocado para lutar por seu reino; mas muitos, incluindo o pai da garotinha, foram mortos pelos Kull, a Elite dos Bárbaros.
Até os seis anos, a garotinha cresceu sob os lamentos da mãe, sem saber como e por quê seu pai falecera, mas recebia treinamentos, apesar de serem fracos, e aulas da Língua Antiga. Ela aprendia em média, uma nova palavra por dia.
Na madrugada de seu sétimo aniversário, sua casa, assim como a de todos no vale, foi saqueada por uma dupla de Espectros. Eles tinham um corpanzil comprido e magro, a pele era pálida e levemente desfocada, os olhos tinham cor de fogo, assim como os cabelos. Vestiam uma túnica longa e preta como a penumbra da noite.
Katrina acordou assustada, seu corpo estava todo suado e ela não conseguia voltar a pegar no sono: ela prevera algo. A garotinha se levantou e caminhou até a parte de fora da casa, ajoelhou-se perante um riozinho que passava pelo meio do vale e tocou a própria testa. Eu tenho sete anos, pensou na tentativa de acalmar-se.
Ela levantou-se novamente, estapeando os joelhos sujos de terra molhada e dirigiu-se à sua casa.
A pequena ouviu um grito de pavor ecoando do fim da rua, e em seguida, um farfalhar de pessoas berrando e correndo encheu o ar. Sua mãe escancarou a porta do quarto, com uma touca de lã na cabeça e um aspecto sonolento.
- Mas o que é isso?
Katrina tratou de girar nos calcanhares e sair com agilidade da casa. Ela arregalou os olhos, imóvel ao ver uma das figuras ruivas erguendo uma velha de aparentes setenta anos pelo pescoço, logo ao fim da rua.
- Mamãe... Uaq ghentak iualiqhota! Uaq ghentak iualiqhota! - ela sibilou entredentes na Língua Antiga, em alarme.
O motivo pelo qual ela usara as palavras da Língua Antiga foi para a mãe realmente acreditar, pois é impossível mentir quando se está usando tal linguagem. Somente grandes sábios são capazes de falar algo que não é completamente certo, mas mentir; nunca.
A mãe logo tratou de puxar seu bastão e uma lança, e saiu da cidadezinha arrastando a filha junto. Katrina deu uma rápida olhada para trás, vendo seu vale ser destruído, uma lágrima escorria por sua face.
Ao virar-se novamente para sua mãe, ela estava mais pálida do que nunca, e apertava o pulso da criança fortemente.
A mulher arregalou os olhos, fitando o nada à sua frente, as veias em seu pescoço pulsavam cada vez mais rápido, quase saltando para fora de sua pele. Seus lábios se retraíam e tomavam uma cor arroxeada à medida em que a respiração da curandeira começava a ceder.
A garota tentou desvencilhar-se das garras dela, que agora apertava forte o bastate para perfurar-lhe o pulso com as unhas.
Katrina pressentiu algo movendo-se em alta velocidade ao redor das duas, arregalou os olhos e dobrou a força contra a mãe que tinha um aspecto semimorto. Finalmente, quando teve seu punho liberto e o corpo da mãe estava gélido e sem vida, uma voz fria ecoou em sua mente, e ela caiu no chão, as mãos nos ouvidos.
O segundo Espectro parou agachado à sua altura e murmurou-lhe palavras secas. Ele tinha um hálito de cadáveres, os olhos faiscavam como fogo, algo hipnotizante.
- Jierda osyyu - no segundo seguinte, ela contraiu as costas em um estalo, percebendo que duas de suas costelas haviam sido quebradas. Ela levou uma das mãos ao tórax, gemendo aguniantemente de dor. - Jierda... Jierda osyyu.
Outro estalo, e mais duas costelas se foram.
O Espectro gargalhou friamente diante do sofrimento de Katrina, mas o primeiro apareceu a seu lado, pousando a mão em seu ombro, e, com um sinal imperativo, o fez levantar e ambos desapareceram por entre as árvores.
Katrina se encolheu no chão, sangue pingava de seu pulso que antes fora preso e ela sentia fortes dores na barriga. Mal podia se mexer. Ela ficou horas encolhida, chorando e fitando a imagem morta da mãe, até que uma tropa de soldados vestidos de azul pararam e a levaram em carruagens.
A garota foi transportada até Vallorian Reins, onde ficou sob os cuidados da rainha, que agora tinha vinte e um anos. Katrina foi criada no castelo, tendo Emily como sua mãe postiça, tornando-se uma forte aliada desta e atuando principal instrumento usado em guerras que envolvam a cidade.
[~~ Vocabulário ~~]
Língua Antiga da Nação da Água;
Uaq ghentak iualiqhota!
uaq = estamos
ghentak = sendo
iualiqhota = atacados, saqueados
Estamos sendo atacados!
Língua Mágica dos Espectros
Jierda osyyu.
jierda = quebrar, romper
osyyu = ossos
Quebrar ossos.
Sobrenome: Hëikkinen (RÁI-ki-nen)
Idade: 12 anos
Psicologia: Calma e simpática. Gentil da mesma forma que outra pessoa for com ela. Está sempre à disposição da rainha Emily, que atua no papel de "mãe postiça" para Katrina. Procura sempre enxergar o lado positivo das coisas. Não suporta gente insolente, mas tende a ser um tanto fria na presença de seus inimigos.
Elemento: Água
Ocupação: Uma das guerreiras de maior confiança da rainha, seu braço direito. Mensageira de Emily, relata tudo à ela. Ajuda em táticas de guerra, observa o treinamento de soldados - muitas vezes participando também -, parte em missões secretas.
Cidade: Vallorian Reins
Aparência: Mede um metro e quarenta e sete, tem as pernas finas e pequenas, o que a deixa ágil e lhe adiciona vários pontos de esquiva. Seus cabelos são castanhos-arruivados, e as roupas são sempre mantos alternados entre azul escuro e azul claro. Seus traços são bem desenhados e as maçãs do rosto são bem sombreadas, formando as feições da máscara inocente de uma garotinha acima de tudo, meiga.
Biografia: Foi num pequeno vale entre duas grandes montanhas, que a pequenina nasceu. Katrina foi o nome herdado de sua avó, mãe de sua mãe, e que morreu para garantir segurança à pequena ainda na forma de um embriãozinho.
Logo ao nascer, lhe foi concebido a arte Hidrocinética, ou seja, a manipulação da água e seus derivados. Seu pai, Rohan, foi um fiel guerreiro da nação da água, apesar de, na época do nascimento da filha, estar morando no vale entre as Montanhas Beor - que hoje não existem mais. Sua mãe, porém, foi uma exímia curandeira, perita nas artes de cura - arte que envolve os dons aquáticos -, e de total conhecimento na Língua Antiga de seu reino.
Na época, como a nação da água estava tendo problemas contra ataques bárbaros, e muitos migraram para o tal vale a fim de salvar suas vidas e de seus filhos. Poucos dias depois de o nascimento de Katrina, então, Rohan e todos os outros homens do vale foram convocado para lutar por seu reino; mas muitos, incluindo o pai da garotinha, foram mortos pelos Kull, a Elite dos Bárbaros.
Até os seis anos, a garotinha cresceu sob os lamentos da mãe, sem saber como e por quê seu pai falecera, mas recebia treinamentos, apesar de serem fracos, e aulas da Língua Antiga. Ela aprendia em média, uma nova palavra por dia.
Na madrugada de seu sétimo aniversário, sua casa, assim como a de todos no vale, foi saqueada por uma dupla de Espectros. Eles tinham um corpanzil comprido e magro, a pele era pálida e levemente desfocada, os olhos tinham cor de fogo, assim como os cabelos. Vestiam uma túnica longa e preta como a penumbra da noite.
Katrina acordou assustada, seu corpo estava todo suado e ela não conseguia voltar a pegar no sono: ela prevera algo. A garotinha se levantou e caminhou até a parte de fora da casa, ajoelhou-se perante um riozinho que passava pelo meio do vale e tocou a própria testa. Eu tenho sete anos, pensou na tentativa de acalmar-se.
Ela levantou-se novamente, estapeando os joelhos sujos de terra molhada e dirigiu-se à sua casa.
A pequena ouviu um grito de pavor ecoando do fim da rua, e em seguida, um farfalhar de pessoas berrando e correndo encheu o ar. Sua mãe escancarou a porta do quarto, com uma touca de lã na cabeça e um aspecto sonolento.
- Mas o que é isso?
Katrina tratou de girar nos calcanhares e sair com agilidade da casa. Ela arregalou os olhos, imóvel ao ver uma das figuras ruivas erguendo uma velha de aparentes setenta anos pelo pescoço, logo ao fim da rua.
- Mamãe... Uaq ghentak iualiqhota! Uaq ghentak iualiqhota! - ela sibilou entredentes na Língua Antiga, em alarme.
O motivo pelo qual ela usara as palavras da Língua Antiga foi para a mãe realmente acreditar, pois é impossível mentir quando se está usando tal linguagem. Somente grandes sábios são capazes de falar algo que não é completamente certo, mas mentir; nunca.
A mãe logo tratou de puxar seu bastão e uma lança, e saiu da cidadezinha arrastando a filha junto. Katrina deu uma rápida olhada para trás, vendo seu vale ser destruído, uma lágrima escorria por sua face.
Ao virar-se novamente para sua mãe, ela estava mais pálida do que nunca, e apertava o pulso da criança fortemente.
A mulher arregalou os olhos, fitando o nada à sua frente, as veias em seu pescoço pulsavam cada vez mais rápido, quase saltando para fora de sua pele. Seus lábios se retraíam e tomavam uma cor arroxeada à medida em que a respiração da curandeira começava a ceder.
A garota tentou desvencilhar-se das garras dela, que agora apertava forte o bastate para perfurar-lhe o pulso com as unhas.
Katrina pressentiu algo movendo-se em alta velocidade ao redor das duas, arregalou os olhos e dobrou a força contra a mãe que tinha um aspecto semimorto. Finalmente, quando teve seu punho liberto e o corpo da mãe estava gélido e sem vida, uma voz fria ecoou em sua mente, e ela caiu no chão, as mãos nos ouvidos.
O segundo Espectro parou agachado à sua altura e murmurou-lhe palavras secas. Ele tinha um hálito de cadáveres, os olhos faiscavam como fogo, algo hipnotizante.
- Jierda osyyu - no segundo seguinte, ela contraiu as costas em um estalo, percebendo que duas de suas costelas haviam sido quebradas. Ela levou uma das mãos ao tórax, gemendo aguniantemente de dor. - Jierda... Jierda osyyu.
Outro estalo, e mais duas costelas se foram.
O Espectro gargalhou friamente diante do sofrimento de Katrina, mas o primeiro apareceu a seu lado, pousando a mão em seu ombro, e, com um sinal imperativo, o fez levantar e ambos desapareceram por entre as árvores.
Katrina se encolheu no chão, sangue pingava de seu pulso que antes fora preso e ela sentia fortes dores na barriga. Mal podia se mexer. Ela ficou horas encolhida, chorando e fitando a imagem morta da mãe, até que uma tropa de soldados vestidos de azul pararam e a levaram em carruagens.
A garota foi transportada até Vallorian Reins, onde ficou sob os cuidados da rainha, que agora tinha vinte e um anos. Katrina foi criada no castelo, tendo Emily como sua mãe postiça, tornando-se uma forte aliada desta e atuando principal instrumento usado em guerras que envolvam a cidade.
[~~ Vocabulário ~~]
Língua Antiga da Nação da Água;
Uaq ghentak iualiqhota!
uaq = estamos
ghentak = sendo
iualiqhota = atacados, saqueados
Estamos sendo atacados!
Língua Mágica dos Espectros
Jierda osyyu.
jierda = quebrar, romper
osyyu = ossos
Quebrar ossos.
Katrina Hëikkinen- Mensagens : 22
Data de inscrição : 27/08/2010
Idade : 26
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